breve análise do livro "Os sertões"
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL JORNALISMO MT
FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA
Professor José Estevão Machado Arcanjo
Aluno:
TRABALHO SOBRE O LIVRO “Os Sertões”
INTRODUÇÃO “Os sertões”, escrito por Euclides da Cunha, é uma obra da literatura brasileira que foi o marco inicial do prémodernismo no Brasil. Publicada no início do período da república velha, o livro utiliza um rigor científico para tentar provar as teorias deterministas, muito aceitas naquele momento histórico, sendo dividida em três parte: a terra, o homem e a luta. A primeira parte relata a geografia do Brasil como em uma caminhada do sul ao
“norte”, descrevendo minuciosamente a fauna, a flora, o clima e o relevo. Essa descrição é muito relevante na defesa da teoria naturalista que afirma que o local em que vive o homem influencia diretamente o seu comportamento, e o autor usa esse argumento para justificar as diferenças entre e o homem do sul e o homem do “norte”, ou seja, o sertanejo.
A segunda parte do livro, o homem, mostra as origens do povo nordestino e descreve o sertanejo argumentando sobre como a terra e o momento afetam o seu comportamento, já a terceira parte do livro, a luta, é um relato e uma análise de um acontecimento real, a guerra entre canudos, um grupo messiânico coletivista que buscava a sobrevivência, e a república recém instaurada, que pretendia destruir grupos que não estivessem sob a sua autoridade.
Este trabalho tem o objetivo de analisar sob alguns aspectos este livro.
SECA E PARAÍSO
“Os Sertões” descreve a transformação do sertão seco e sem vida no período de estiagem em um paraíso cheio de rios, animais e fartura no inverno, como é mencionado na citação: “E o sertão é um paraíso... Ressurge ao mesmo tempo a fauna resistente das caatingas: disparam pelas baixadas