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A produção de energia elétrica no Brasil concentra-se nas hidrelétricas, que correspondem a aproximadamente 70% de toda a capacidade instalada do país, que é de 115 mil megawatts (MW). São 929 usinas hidrelétricas em operação com capacidade de gerar 81,4 mil MW. A segunda maior fonte de energia do país é a termelétrica, que representa pouco mais de 28% da capacidade instalada, sendo 11,4% de térmicas a gás; 7,3% de térmicas a biomassa; 1,7% de térmicas nucleares e 1,7% de térmicas a carvão mineral. Já a fonte eólica corresponde a 1%.
Hidrelétrica
Apenas de o país apresentar o terceiro maior potencial hidráulico do mundo (atrás apenas de Rússia e China), o Brasil importa parte da energia hidrelétrica que consome. Isso porque a maior hidrelétrica das Américas e segunda maior do mundo, a Usina de Itaipu, não é totalmente brasileira. Por se encontrar na divisa do país com o Paraguai, 50% da produção da usina pertence ao país vizinho que, na incapacidade de consumir esse montante, vende o excedente para os brasileiros. Além do mais, o Brasil também compra energia produzida pelas hidrelétricas argentinas de Garabi e Yaceritá.
Energia Eólica
A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). O Brasil realizou o seu primeiro leilão de energia eólica em 2009, em um movimento para diversificar a sua matriz de energia.
Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22 MW em 2003 para 602 MW em 2009, e cerca de 1000 MW em 2011(quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). Considerando o potencial eólico instalado e os projetos em construção para entrega até 2013, o país atingirá no final de 2013 a marca dos 4400 MW.