Imagem meramente ilustrativa
“Quando o homem aprender a respeitar o menor ser da Criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante”. (Albert Schurveitzer)
Quem não conhece um antigo provérbio que diz: ”em briga de marido e mulher, não se metea colher”? De tão popular, tornou-se corriqueiro e muitas pessoas o utilizam como se fosse uma espécie de “regra” a ser seguida. Ou melhor: o que acontece dentro de casa não interessa a ninguém de fora. Analisando-o bem de perto, em suas entrelinhas, percebemos que este não é tão inocente quanto parece, pois na verdade esconde um significado obscuro, ou seja, a impunidade da violência doméstica efamiliar contra a mulher.
Vale ratificar que o termo violência, aqui utilizado, é bem abrangente e pode se manifestar sob a forma de ofensas, intimidações, humilhações, ameaças etc. Enfim, através de diversos atos ou atitudes que desacatem os direitos das mulheres, principalmente dentro de sua própria casa, a qual ser única e exclusivamente, local de proteção e abrigo.
Infelizmente parece que virou “normal” considerar como violência apenas agressões físicas. Ao pensar em violência, é comum imaginar o “mundo lá fora” e fica relativamente “fácil” criar estratégias de defesa: muros altos, grades, alarmes etc.
Mas e se o agressor conviver dentro da própria casa? As estatísticas infelizmente não são nada animadoras e nos vêm comprovando que, bem distante do que seria o ideal, os lares de muitas famílias vêm se transformando em local de conflitos, tensões, disputa de poder... Às vezes amigáveis e em outras violentas, tornando o espaço doméstico um verdadeiro ”ringue” para maus tratos físicos e psicológicos. É exatamente nesse ponto que a violência contra mulher configura-se em um ato cruel, já que é geralmente praticada por pessoas que deveriam ser de estrita confiança, tais como: maridos, companheiros ou parentes em geral.
Na verdade, a própria história da humanidade é