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O atual presidente é Robert Mugabe, que convive com um caos na economia do país. Mugabe luta contra a hiperinflação com atitudes políticas muito criticadas, como a tomada de fazendas pertencentes a brancos para assentar negros, o que, segundo os críticos, fez a situação social e económica do país piorar significativamente.
O país apresentava em fevereiro de 2007 uma inflação anualizada de aproximadamente 1730%. Dados governamentais de junho de 2007 apontam uma inflação de 4500%, embora especialistas afirmem que ela já chegou a aproximadamente 100000%. Em julho de 2008 a inflação oficial chegou a 2 200 000% ao ano, mas estatísticas extraoficiais indicam uma inflação real de 9 000 000% ao ano.4 Em 2009, a inflação chegou aos exorbitantes níves de 98% ao dia.
A hiperinflação destruiu a economia do país, arrasando o setor produtivo. Nos últimos anos, o Zimbabwe tem diminuído sua produção agrícola. Uma medida governamental congelou os preços, causando desabastecimento, fortalecimento do mercado negro e prisão de comerciantes contrários à medida.5
No início de abril de 2009, um vídeo filmado dentro de uma penitenciária do Zimbabwe denunciou a situação precária dos presos, que vivem em condições subumanas e mostram sinais de desnutrição.6
O novo governo de coalizão formado em fevereiro de 2009 conseguiu algumas melhorias na economia, incluindo o fim da hiperinflação eliminando o uso do dólar zimbabuano e o controle de preços. A economia está registrando seu primeiro crescimento em uma década, mas ainda são necessárias reformas políticas que permitam um maior crescimento. O relatório do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para 2010, divulgado no dia 04/11/2010, mostra o Zimbabwe na posição 169, o último país do ranking. 7
Os artistas são valorizados no Zimbabwe e muitos conseguem viver da atividade no próprio país. Ao contrário do que acontece em outros países