Nova Holanda (em neerlandês: Nieuw Holland), conhecida como Brasil Holandês, foi uma colônia da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais que ocupou grande parte da região Nordeste do Brasil, de 1630 a 1654. O território ocupado correspondia principalmente ao leste da Capitania de Pernambuco, Itamaracá e Paraíba sendo as principais cidades Mauritsstad, Frederikstad (João Pessoa, e Mauritsstad (Recife). A colônia alcançou o seu apogeu durante o Governo de João Maurício de Nassau, um período de grande prosperidade cultural, econômica e de liberdade religiosa. Segundo o sociólogo e historiador pernambucano Gilberto Freyre, no seu Sobrados e Mucambos, Livraria Jose Olimpio Editora, 6° Edição, "Com o dominio holandês e a presença, no Brasil, do Conde Mauricio de Nassau ...o Recife, simples povoado de pescadores, em volta de uma igrejinha, e com toda a sobra feudal e eclesiástica de Olinda para abafá-lo, se desenvolvera na melhor cidade da colonia e talvez do continente. Sobrados de quatro andares. Palácios de Reis. Pontes. Canais. Jardim Botânico. Jardim zoologico. Observatório. Igrejas da religião de Calvino. Sinagoga. Muito judeu. Estrangeiros das procedencias as mais diversas. Prostitutas. Lojas. Armazéns. Todas as condições para uma urbanização intensamente vertical." . Tendo como capital a cidade do Recife, o Brasil Holandês se estendeu pelas capitanias de Pernambuco. Paraíba. Rio Grande do Norte. Ceará, chegando até o Maranhão. A principal urbe real da Nova Holanda era Frederickstadt, a principal vila Olinda, o principal povoado Recife e a principal cidade fundada por não-ibéricos era Maurícia (entidade que nos mapas da altura aparece como diferente do Recife, mas que anacronicamente pseudo-historiadores insistem em sofismar com o Recife, visto que durante a expansão posterior deste avançou sobre as ilhas e territórios de Maurícia que por/pelo direito português da altura pertencia ainda a Olinda, mas de facto tinha soberania dada pelo