O Brasil holandês
No início da colonização os indígenas foram obrigados a trabalhar no sistema de Plantation. Mas não supriam totalmente as necessidades dos senhores, pois tinham baixa imunidade para doenças de origem européia, além disso, os índios eram protegidos pelos jesuítas, o que provocou grandes conflitos. Assim então houve a “troca” de mão de obra indígena pela africana, o que mostrou comercialmente vantajosa para a Coroa e para o traficante. Pela demora a travessia do atlântico cerca de 20% dos negros traficados para cá morriam por falta de higiene, falta de comida e superlotação, e com o passar do tempo o desenvolvimento ajudou a diminuir para 9% a taxa de mortalidade, mas as melhorias foram feitas para maior lucratividade e não por interesses humanitários.
O plantation foi um sistema de exploração colonial. Ele consiste em quatro características principais: grandes latifúndios, monocultura, trabalho escravo e exportação para a metrópole. No Brasil, utilizou-se inicialmente a cana-de-açúcar, mas depois veio o algodão e o tabaco.
No inicio do século XVII a Coroa criou o estado de maranhão, porém a baixa fertilidade do solo amazônico e a ocupação holandesa em Pernambuco fez com que o governo português perdesse o interesse pela colônia. Nas expedições de aprisionamento dos indígenas os colonos conheceram diversos produtos amazônicos conhecidos como drogas do sertão (cacau, baunilha, canela, cravo e resinas aromáticas) que se tornou exportação muito apreciada na Europa.
As missões religiosas
Dentre as missões fundadas na região se destacaram as das ordens dos franciscanismo, carmelitas e jesuítas.As ordens religiosas tiveram um papel fundamental no projeto português de ocupar e explorar a Amazônia, uma vez que , pela a catequese , foi assegurada a submissão espiritual e política dos indígenas a mão de obra do extrativismo. Por outro lado, as missões acabaram se transformando em empreendimentos lucrativos. As missões da Amazônia estiveram na origem