Brasil ditadura e pós ditadura
Humberto Castelo Branco comandou o golpe militar no dia 31 de março de 1964. A derrubada de João Goulart partiu da insatisfação dos Militares com medidas propostas pelo presidente, conhecidas como reformas de base, que abordavam cortes de subsídio, reforma urbana, reforma agrária, reforma bancária, reforma educacional e eleitoral.
Várias organizações trabalhistas, políticos, jornalistas e estudantes ficaram no alvo da repressão. As Ligas Camponesas foram fortemente atingidas com a violência.
Em abril de 1964 os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica decretaram o primeiro AI: O Ato Institucional n° 1. A decretação do ato teve como objetivo fortalecer ainda mais o regime militar, além de evitar que os políticos depostos e a oposição se reorganizassem para combater a nova ordem. Todos aqueles que poderiam reagir ou dificultar o processo tinham que ser afastados.
Já em 1966, a oposição teve vitória nas eleições para governador nos estados de Minas Gerais e da Guanabara. O governo militar reagiu, implantando o Ato Institucional n°2, que extinguiu os partidos políticos. De um lado formava-se a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), que representava o governo, e de outro o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que reunia uma parcela da oposição, mas de forma controlada. Para garantir mais apoio no Congresso, ficou estipulado também o aumento do número de Senadores. Além disso, o AI-2 legitimava a intervenção do governo federal em estados e municípios, assim como o fechamento do Congresso Nacional, ambos sem aviso prévio.
O AI n°3 Estabeleceu as eleições indiretas para governadores e prefeitos das capitais e cidades consideradas de segurança nacional. Em seguida, para aprovar um novo texto constitucional, o Congresso foi convocado para uma sessão extraordinária por meio do Ato Institucional n°4.
Baixado em 13 de dezembro de 1968, assinado pelo general-presidente Arthur da Costa e Silva, o Ato