Braquiterapia é uma palavra que vem do grego (brachys) que quer dizer junto e refere-se à mais recente técnica de radioterapia em que se faz uso de materiais radioactivos que entram em contacto directo com o tumor de modo a não afectar os tecidos vizinhos. Embora tenha começado a ser usada no tratamento do cancro da próstata ainda no início do séc. XX, o seu aperfeiçoamento só foi possível a partir da década de 80 com a evolução tecnológica a permitir uma implantação guiada por imagem em tempo real. O desenvolvimento desta terapia de tratamento em medicina nuclear, deve-se ao facto da possibilidade de utilização de grandes doses de radiação concentradas em pequenas fontes implantadas directamente no tecido afectado, o que não é possível na teleterapia uma vez que ,neste caso, a radiação é proveniente de uma fonte externa ( unidade de cobalto ou um acelerador linear). As fontes de radiação usadas na braquiterapia podem ser sementes de iodo - 125, tubos de césio ou fios de irídio. E pode recorrer-se a esta terapia para o tratamento de tumores no cérebro, pulmão, esófago e próstata, além daqueles que se desenvolvem no aparelho reprodutor feminino. A braquiterapia pode ser de alta taxa de dose (o material radioactivo permanece por poucos minutos no interior do corpo) e de baixa taxa de dose (o material deve ser mantido no interior do organismo durante um período mais alargado - dias - ou ser mesmo permanente. Tal como acontece em muitos outros casos a eficácia desta terapia no tratamento da doença será tão mais evidente quanto mais precocemente se der início à sua