Mata atlantica
“A história brasileira está intimamente ligada à Mata Atlântica, que detém uma elevada biodiversidade e é considerada um dos mais importantes biomas do mundo. Entretanto, também carrega o dogma de um dos biomas mais ameaçados, sendo considerado um hotspot para conservação, dado o seu alto grau de endemismo e ameaças de extinções iminentes.” (RODRIGUES, R.R.; BRANCALION, P.H.S.; ISERNHAGEN, I. 2009).
A Mata Atlântica é um dos maiores repositórios de biodiversidade e considerado um dos mais importantes e ameaçados biomas do mundo. Entretanto, a degradação desse bioma é um reflexo de sua devastação desordenada e da exploração predatória dos seus recursos naturais. Os impactos de diferentes ciclos de exploração e a concentração das maiores cidades e núcleos industriais fizeram com que a área de vegetação de vegetação natural fosse reduzida drasticamente. A Mata atlântica hoje corresponde a menos de 8% de sua extensão original. A região foi tradicionalmente a principal fonte de produtos agrícolas e, atualmente abriga os maiores pólos industriais e silviculturais do Brasil, além dos mais importantes aglomerados urbanos. É também responsável por quase 70% do PIB nacional e abriga mais de 60% da população brasileira, garantindo o abastecimento de água para mais de 100 milhões de pessoas, além de possuir as maiores extensões dos solos mais férteis do país. “Nas ultimas décadas, muito se debateu sobre as estratégias de como conciliar um desenvolvimento que integre princípios de justiça social, viabilidade econômica e prudência ecológica, nos termos que atualmente se denomina de desenvolvimento sustentável, ainda são escassas as experiências implantadas com essa ótica. Em alguns locais já se pensa em ajustar as atividades tradicionais de uma região aos ciclos de reprodução e capacidade de suporte de cada ecossistema. Assim, essas atividades, se bem manejadas e equilibradas, podem contribuir significativamente para diminuir a pressão sobre a base dos recursos