Bourdieu
Na concepção funcionalista é a sociedade que se forma a consciência do individuo, ou seja, seu modo de pensar, agir e ser, através de sua relação com as pessoas (sociedade) que o rodeia é que o individuo tem sua consciência formada. E sendo a educação um dos meios do individuo assimilar esses conceitos, como regras e normas. Para a concepção funcionalista tudo o que somos vem do social, sendo o social que molda nossa consciência. A Tese funcionalista/ otimista o sucesso ou fracasso escolar depende dos dotes, talentos, inteligência do sujeito, por trás do fracasso escolar do individuo está a origem social, determinando seu destino.
Os dados apontam a forte relação entre o desempenho escolar e a origem social e que, em ultima instancia negavam o paradigma funcionalista, transformam-se nos elementos de sustentação da nossa teoria. A frustração dos jovens das camadas médias e populares diante das falsas promessas do sistema de ensino converte-se em uma evidência e mais que colaborava as novas teses propostas por Bourdieu. Ele começa investigar os jovens que param de estudar, na década de 60 os jovens se formavam e não conseguiam trabalho. O grau variado de sucesso alcançado pelos alunos ao longo de seus percursos escolares não poderia ser explicado por seus dons pessoais, relacionados á sua constituição biológica ou psicológica particular mas, por sua origem social, que os colocaria em condições mais ou menos favoráveis diante das exigências escolares.
A escola da continuidade as desigualdades sociais. A escola reproduz em seu seio a desigualdade social, pois, ela trata igualmente os desiguais, ou seja, ela legitima a cultura da classe dominante e dessa forma favorece os já favorecidos e desfavorece os desfavorecidos, pois os filhos das classes dominantes encontram na escola uma continuação sistematizada de sua cultura familiar. Já os filhos da classe pobre ao chegar na escola se depara com uma linguagem que para ele é como se fosse uma