BOOZ ou BOAZ
ORIENTE DE BAGÉ - RS
APRENDIZ MAÇON ENILSON MARCONDES MALAGUEZ COUGO
3º TRABALHO MAÇÔNICO – BOOZ OU BOAZ
Muito se têm alimentado discussões infrutíferas, que se tornam por vezes, acaloradas entre irmãos, sobre o real nome da coluna de bronze colocada à esquerda da porta de acesso ao Templo de Salomão.
Duas correntes de opiniões se formaram e ambas apresentam argumentos quase inafastáveis, proclamando-se arautos hegemônicos da verdadeira forma de se grafar o vocábulo.
A discordância está se o vocábulo, no idioma original em que foi escrita a história do povo hebreu teria ensejado aos seus interpretes e tradutores, ao verterem para a língua latina o nome do filho de Salomão”, da descendência de
Phares, filho de Judá e de Thamar e dos ascendentes de David e de Jesus Cristo.
Seria correto a introdução da vogal “o” dobrada ou seriam duas vogais “o” e “a”, que melhor se amoldariam à pronúncia hebraica, cujos significados são diferentes.
Heis aí o motivo da discórdia!
O fato marcante é que poucos escritores maçônicos tratam da matéria, ou por acharem que não merece um estudo aprofundado, por ser de simples solução, ou por não encontrarem bases para sustentação de uma das duas opiniões reinantes. Todavia, a matéria despertou-me grande interesse, considerei ser uma oportunidade para buscar os pensamentos e posições dos nossos irmãos escritores e neles encontrar o maior numero de opiniões, similares ou divergentes, mas que possam alicerçar e sedimentar a correta grafia da palavra BOOZ ou BOAZ.
Eu parto pela via das páginas da literatura “maçônica”, à procura de um autor que tenha tratado a matéria em comento, e que enfaticamente afirme qual a grafia que mais se aproxima da origem hebraica.
Consultei os luminares da nossa cultura e entre eles, poucos são os que se quedaram no estudo da grafia hebraica e sua tradução, outros não deram a