Bombeiros
“O bombeiro é uma espécie de anjo das pessoas”, diz o Cabo Nei Amilton Haveroth
Bravura é a palavra que os define. Eles correm todos os tipos de risco para salvar vidas. De prontidão de segunda a segunda, de inverno a verão, 24h por dia lá estão estes guerreiros prontos para a próxima missão. No dia 02 de julho comemora-se o dia do bombeiro, a data tornou-se oficial no Brasil no ano de 1954, comemorando cinquenta e sete anos. No ano de 1856, D. Pedro II assinou um decreto para a diminuição dos incêndios, então, os primeiros registros dos serviços do Corpo de Bombeiros no Brasil começaram a surgir. Antes da existência do Corpo de Bombeiros, as pessoas apagavam os incêndios com a ajuda de vizinhos e amigos, que enchiam latas com água que eram levadas até o local do fogo. Hoje, as atribuições do Corpo de Bombeiros vão além de apagar incêndios, estes profissionais são qualificados para resgates de vítimas das mais variadas situações, como por exemplo, tentativa de suicídio, afogamentos e traumas em acidentes, pessoas perdidas em matas, etc. O Cabo Nei Amilton Haveroth, do 4º Grupamento de Bombeiros de Cascavel, está na corporação há 24 anos e conta como ingressou, “foi por meio de um colega, que havia ingressado no Corpo de Bombeiros, e então comentou a respeito do assunto, e eu fiz o concurso e passei”. Ele passou no concurso, mas não havia contado o feito para sua mãe, “quando minha mãe soube, ela queria de toda forma que eu desistisse”, conta ele. Com o constante avanço tecnológico o Cabo Nei relembra como trabalhavam antigamente. Deslocavam-se para atender as ocorrências agarrados atrás do caminhão com chuva ou com frio, e conta que a emoção era maior, pois de longe já avistavam as pessoas acenando, com o desejo de boa sorte. Na época havia o improviso, devido a falta de tecnologia e escassez dos equipamentos. O EPI (Equipamento de Proteção Individual) disponível era luva de raspa de