Bolby

TEORIA DO APEGO.
Sua teoria surge do seu interesse e estudo sobre as necessidades de crianças sem lar.
Recolheu relatos e fez observações da interação mãe – bebê.
Os dados indicavam outra direção da ideia que era aceita na época: a psicanálise e a teoria cognitiva que sustentavam que “ a razão pela qual a criança desenvolve um forte laço com sua mãe é o fato de que esta a alimenta”.
Impulso primário: o alimento.
Impulso secundário: a relação pessoal referida como dependência.
Investigou e elaborou a teoria que procura explicar – e quais as implicações para a vida adulta – dos fortes vínculos afetivos entre o bebê humano e o provedor de segurança e conforto.
Chamou a atenção para o desconforto intenso das crianças pequenas, que se achavam separadas daqueles que conheciam e amavam, e de como o cuidado materno inadequado , na primeira infância, interferia e afetava o desenvolvimento da personalidade.
Substitui a ideia do impulso primário pelo sentimento de segurança, noção de função biológica de proteção.
O comportamento de apego é uma classe especial de comportamento, com dinâmica distinta do comportamento alimentar ou sexual.
É uma conduta universal.
DEFINIÇÃO DE COMPORTAMENTO DE APEGO.
“Qualquer forma de comportamento que resulta em uma pessoa alcançar e manter proximidade com algum outro individuo, considerado mais apto para lidar com o mundo (Bowlby, 1989,p.38).
Conjunto de condutas inatas exibidas pelo bebê, que promove a manutenção ou estabelecimento da proximidade com sua principal figura provedora de cuidados, a mãe, na maioria das vezes. O repertório comportamental do comportamento de apego inclui chorar, estabelecer contato visual, agarrar-se, aconchegar-se e sorrir.
Será eliciado quando o bebê estiver assustado, cansado, com fome ou sob estresse (emite sinais) aproximação/motivação do cuidador.
Traz segurança e conforto, possibilita o desenvolvimento do comportamento de exploração. O outro (principal figura de apego) é usado como uma