Boko Haram
O Boko Haram teve surgimento na Nigéria e a data ainda é debatida, porém em um momento de diversas instabilidades e conflitos. Diversos grupos étnicos mostraram o interesse em assumir o poder político e econômico após a conquista da independência. Os motivos principais que encadearam disputas radicais foram principalmente: disputa por territórios, conflitos étnicos e religiosos. A Nigéria é um país muito populoso, alcançou sua independência em 1960 de forma pacífica, porém, em 1966 sofreu um golpe de Estado e um regime autoritário foi implantado. Atualmente o regime político se baseia em um governo Presidencial, em que o Presidente é o chefe de Estado e de Governo. Em termos de religião, 50% da população é muçulmana, 40% cristã e 10% em crenças de origem tribal.
O Boko Haram teve início no norte do país, onde uma maioria da população se diz muçulmana, e por esse motivo foram negados participação política, social e econômica durante décadas. É com este sentimento de descaso e abandono que o grupo surgiu com um sentimento de tornar a Nigéria uma república Islâmica, esta “islamização”, ocorreria com a instituição da Lei Sharia (Direito Islâmico), compensando assim, os anos de esquecimento. Ao longo dos anos, o grupo que foi criado com o intuito de combater a corrupção do governo nigeriano e ter participação política, se tornou radical e extremista, muito semelhante com o Estado Islâmico e a Al-Qaeda, o curioso é que a maioria dos muçulmanos não apoia as práticas adotadas pelo Boko Haram. O grupo extremista tem como ideia principal rejeitar toda cultura ocidental, principalmente a educação. O termo Boko Haram significa: rejeição à todo pensamento ocidental e a tudo que não envolve a aplicação rígida do Islã. Dessa forma, o bando quer substituir o Estado moderno nigeriano por um Estado tradicional Islâmico.
O grupo terrorista não mede esforços para alcançar