Bocage
Trabalho elaborado por:
Paulo Jorge Teixeira Gonçalves nº2406
Filipe santos varandas nº2398
Luís Vaz de Camões
Luís de Camões nasceu em 1524 ou 25, provavelmente em Lisboa, filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá.
Tudo indica, que Camões pertencia à pequena nobreza. Um dos documentos oficiais que se lhe refere, a carta de perdão datada de 1553, dá-o como «cavaleiro fidalgo» da Casa Real.
Camões provavelmente estudou em Coimbra, pelo facto de se referir, na lírica, a “longo tempo” passado nas margens do Mondego, ligado à circunstância de, pela época que provavelmente seria a dos estudos, um parente de Camões, D. Bento, ter ocupado os cargos de prior do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e de professor da mesma Universidade, levou à constatação que Camões ter estudado em Coimbra, frequentando o mosteiro de Santa Cruz.
Antes de 1550 estava a viver em Lisboa, onde permaneceu até 1553. Essa estadia foi interrompida por uma expedição a Ceuta onde foi ferido e perdeu um olho.
Relacionou-se através da actividade literária com damas de elevada situação social, entre as quais D. Francisca de Aragão e com fidalgos de alta nobreza, com alguns dos quais manteve relações de amizade.
Descobriu-se, através do calão conceituoso, retorcido e sarcástico, um homem que escreve ao sabor de uma irónica despreocupação, vivendo apenas do destino, boémio e desregrado. Divide-se entre as amantes e a estroinice de bandos de rufiões, ansiosos por rixas de taberna ou brigas de rua onde possam dar largas ao espírito valentão, sem preocupações com a nobreza das causas por que se batem.
Na sequência de uma desordem ocorrida no Rossio, em dia do Corpo de Deus, na qual feriu um tal Gonçalvo Borges, foi preso por largos meses na cadeia do Tronco e só saiu com a promessa de embarcar para a Índia. Além de provável condição de libertação, é bem possível que Camões tenha visto nesta aventura uma forma de ganhar a vida ou mesmo de enriquecer. Aliás, uma das