Brasil Colonial

Niterói, 17 de julho de 2013
Cara colega Gabriela Hernandes,
Consegui achar o que você pediu para a sua monografia de final de curso cujo tema é “O legado educacional jesuítico na América Latina”. Então, foi na Idade Moderna que aconteceu as Reformas Religiosas e para a Igreja Católica combater a expansão do protestantismo, incentivou a criação de ordens religiosas. A Companhia de Jesus foi a mais importante pela concepção da escola tradicional europeia como também na formação do brasileiro. Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil no ano de 1549, com a expedição de Tomé de Souza. E os objetivos dos jesuítas era levar o catolicismo para as regiões recém-descobertas, no séc. XVI, principalmente na América e construir e desenvolver escolas católicas em diversas regiões do mundo.
A primeira iniciativa para propagar a Fé cristã sobre os indígenas foi à aplicação dos Sacramentos da Igreja. Como ritos de passagem e purificação da vida do cristão, o batismo, o casamento e a confissão eram fundamentais para a reiteração da cristandade e para vigília constante da fé. No início de sua missão, em 1549, os jesuítas praticavam as suas atividades de catequese de forma muito peculiar: atuavam como “missionários ambulantes” que percorriam as aldeias indígenas pregando a Palavra de Deus e batizando. No entanto, vários motivos levaram os jesuítas a modificar os seus planos de ação. O nomadismo de várias tribos e a distância entre as inúmeras aldeias superavam em muito a quantidade de padre existente. Além disso, o batismo representava apenas o nascimento de um novo cristão, não garantindo a plena conversão ao Evangelho. Permanecendo livres do controle jesuítico, os índios continuariam a viver sob suas próprias regras, prosseguindo com as tradições culturais contra as quais lutavam os missionários. Com isso, eles criaram a política das aldeias, ou aldeamento, que visava superar os obstáculos iniciais da catequese ambulante. Nas aldeias, índios de diversas tribos foram agrupados