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A metodologia dos Indicadores-Chave de Desempenho (Key Performance
Indicators - KPI), teve origem nos prêmios de qualidade nos Estados Unidos
(Malcom Baldridge Award) e do Japão (Deming Award). Ao pregar a gestão baseada em fatos e dados e a orientação dos processos internos da organização para a satisfação dos clientes finais, a Gestão pela Qualidade Total (Total Quality
Management - TQM) deu grande impulso à utilização de indicadores de desempenho não-financeiros. No início da década de 1990, com a consolidação do Prêmio Nacional da Qualidade, baseado nos prêmios americano e europeu1, a metodologia dos KPI passou a ser fortemente difundida no Brasil. Como a lucratividade e a rentabilidade dependem de receitas, despesas e da utilização dos ativos fixos, passou-se a monitorar o desempenho dos processos que produziam maior impacto nesses últimos.
Os indicadores de desempenho não-financeiros propostos pela metodologia dos
KPI dizem respeito áreas-chave do negócio: clientes, mercados, produtos, processos, fornecedores, recursos humanos e comunidade e sociedade. A metodologia sugere a adoção de metas para cada um dos indicadores de desempenho-chave, baseando-se em benchmarkings ou em procedimentos como o mapeamento da contribuição dos KPI com relação ao desempenho financeiro da empresa.
O TQM trouxe os indicadores não-financeiros para a linguagem habitual da alta direção. Passou a ser comum ouvir presidentes de empresa falando em medidas de consumo de matéria prima por quantidade produzida, índices de defeitos por milhares de unidades produzidas, percentual de satisfação de clientes, turn-over e horas de treinamento por ano por funcionário. Na prática, a adoção dos KPI
1 Nota da Rosely: o autor não mencionou o europeu, mas o japonês. Entretanto, o Prêmio
Nacional da