Biureto
Jessika Lara
26 de Junho de 2014
ESCLERÊNQUIMA
A palavra esclerênquima vem do grego skleros, que significa duro. Tanto é que este é um tecido de resistência e sustentação. Pode ser encontrado nas raízes, caules, folhas, eixos florais, pecíolos e frutos. A principal característica deste tecido é sua parede celular composta de paredes secundárias bastante grossas (formada de celulose, hemicelulose e substâncias pécticas). Na maioria das células vegetais há impregnação de lignina, que dá o aspecto lenhoso. (APPEZZATO et al. 2006)
Durante seu desenvolvimento biológico, a parede, pode ser deformada por causa da pressão dos outros tecidos. Em consequência as células podem assumir formas e tamanhos variados. (APPEZZATO et al. 2006)
Há dois tipos de células esclerenquimáticas, em comum não possuem protoplasto vivo: As Fibras, que geralmente são alongadas e finas, normalmente ocorrem em cordões e feixes (RAVEN et al. 1996). Podem ser subdivididas em:
Xilemática (originadas do câmbio ou do procâmbio);
Não-xilemática (originadas do meristema fundamental);
Fibras do floema (destituídas de ramificações).
E os Esclereides, que comparado às fibras são muito menores e ramificadas. A partir do seu formato podem ser chamados de:
Astroesclereídes (estrelados);
Braquiesclereídes (isodiamétricos, também chamados células pétreas);
Osteoesclereídes (semelhantes a ossos, com as duas extremidades mais largas);
Macroesclereídes (muito mais altos do que largos);
Tricoesclereídes (longos e com as extremidades ramificadas).
Ambas, são encontradas em faixas ou calotas, em volta de tecidos vascularizados. (RAVEN et al. 1996)
Em alguns casos, as células esclerenquimáticas também funcionam como camada protetora ao redor do caule, sementes e frutos, evitando que os animais e insetos se alimentem deles. (APPEZZATO et al. 2006)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS