Bipolaridade
1- Conceito e definição da psicopatologia:
O transtorno afetivo bipolar era antes denominado de psicose maníaco-depressiva, esse nome foi abandonado principalmente porque este transtorno não apresenta necessariamente sintomas psicóticos. Assim, essa patologia deixou de ser considerada uma perturbação psicótica e passou a ser considerada uma perturbação afetiva. A doença consiste na alternância de estados depressivos com maníacos e geralmente o diagnóstico correto só é feito depois de muitos anos, pois essas alternâncias podem ter intervalos de anos para ocorrer. Existem dois tipos: o tipo I, que é a forma clássica em que o paciente apresenta os episódios de mania e depressão alternados, porem as fases maníacas não precisam necessariamente ser seguidas de fases depressivas, nem as depressivas por maníacas, e o tipo II, o qual não apresenta episódios de mania, mas de hipomania com depressão.
2- Estruturas neuroanatomofisiologicas relacionadas com a psicopatologia:
3- Neurotransmissores e hormônios envolvidos na psicopatologia escolhida:
4- Medicamentos utilizados e sua interação com os demais fármacos:
O lítio é a medicação mais usada, mas não é necessariamente a melhor para todos os casos. Na maioria das vezes é necessário acrescentar os anticonvulsivantes como o tegretol, o trileptal, o depakene, o depakote e o topamax. O tratamento com esses medicamentos deve ser definitivo, sendo recomendado o uso permanente mesmo quando o paciente está completamente saudável, depois de anos sem ter problemas. Infelizmente essa recomendação não garante que o paciente não terá recaídas, apenas diminui as chances disso ocorrer. Nas fases mais intensas de mania pode se usar, de forma temporária, os antipsicóticos. E quando há sintomas psicóticos é quase obrigatório o uso de antipsicóticos. Nas depressões resistentes pode-se usar com muita cautela antidepressivos. Há pesquisadores que criticam o uso de antidepressivo para