Bioética
Em relação à segurança ambiental, seu teste em campo começou em 1990 em vários países, chegando ao Brasil em 1997. Os estudos agronômicos foram conduzidos em diferentes ambientes e anos de plantio e mostraram que esta soja GM é segura para o plantio comercial e não oferece nenhum risco para o meio ambiente de se tornar uma planta invasora. A probabilidade de transferência da característica de tolerância ao glifosato por fluxo gênico é pequena. Em relação à invasivilidade, o gene não conferiu características típicas de espécies invasoras ou colonizadoras, sendo considerada segura para o plantio. Dados de campo também mostraram a ausência de efeitos adversos em organismos não alvos.
• Milho Resistente a lagartas – Evento MON810
Testes em campo foram feitos em diferentes ambientes e anos de plantio e mostraram que seu plantio não oferece risco para o meio ambiente ou para os sistemas agrícolas. Em relação à invasivilidade, o milho, durante seu processo de domesticação, perdeu as características de plantas invasoras e colonizadoras e não sobrevive como uma planta daninha. Sobre efeitos adversos, a proteína Bt não é tóxica a humanos e o milho não apresentou riscos para organismos não alvos. Característica de resistência a lagartas não será transferida a outras espécies.
• Algodão resistente a lagartas – Evento 531
Seu teste em campo começou em 1997. Baseado no conceito de familiaridade e equivalência substancial, estudos mostraram a segurança da planta e das proteínas produzidas para organismos não alvos e para o meio ambiente. Diferentemente da soja e do milho, o potencial de cruzamentos com espécies silvestres presentes no Brasil é possível pela existência de organismos compatíveis, mas improvável nas áreas de plantio comercial. Seu modo de ação e a ausência de similaridade com proteínas tóxicas, mostra que as novas proteínas são seguras para a alimentação humana e produção de ração animal. Assim,