Bioética
As principais razões para seu surgimento foram:
Abusos na utilização de animais e seres humanos em experimentos;
Surgimento acelerado de novas técnicas desumanizantes que apresentam questões inéditas, como por exemplo, clonagem de seres humanos;
Percepção da insuficiência dos referenciais éticos tradicionais, pois devido ao rápido progresso científico, torna-se fácil constatar que os códigos de ética ligados a diferentes profissões não acompanharam o rápido progresso científico, sendo diversas vezes insuficientes para julgar os temas polêmicos da bioética.
O emprego de descobertas científicas pode, muitas vezes, afetar positiva ou negativamente a sociedade ou até mesmo o planeta. Deste modo, a análise das vantagens e desvantagens do emprego de uma determinada tecnologia ou da realização de certos experimentos deve ser avaliada por comitês formados por indivíduos de diversas formações. Sendo assim, pode ser percebido que a bioética envolve profissionais das seguintes áreas:
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Tecnociências (medicina, veterinária e biologia);
Humanidades (filosofia, teologia, psicologia e antropologia);
Ciências sociais (economia e sociologia);
Direito;
Política.
Os princípios básicos da bioética são três:
Autonomia ou princípio da liberdade: ele se baseia no fato de que na relação médico-paciente, este último possui o direito de ser informado sobre seu estado de saúde, detalhes do tratamento a ser prescrito e tem toda a liberdade de decidir se irá ou não se submeter ao tratamento determinado. Caso o paciente não possa decidir, os pais ou responsáveis