Biotecnologia
A cultura de tecidos vegetais é uma técnica de surgimento recente, pois osprimeiros passos foram dados já no início do século XX. Entre os pioneirosnos cultivos in vitro, citados por Pasqual et al. (1997), destacamos
Hanning (1904), que foi o primeiro a cultivar embriões imaturos decrucíferas in vitro com sucesso; Van Overbeck e colaboradores (1941), quepromoveram a diferenciação e o crescimento de calo a partir de embriões zigótico de Datura stramonium pela inclusão de leite de coco no meio decultura; Ball (1946), que regenerou plantas de Lupinus e Tropaeolum apartir de ápices caulinares.Os maiores avanços foram notados a partir da segunda metade do séculoXX.A partir da descoberta dos hormônios auxina e citocinina, houve grandeavanço no estudo da cultura de tecidos vegetais. Skoog e Miller (1957)demonstraram a razão auxina/citocinina e sua importância na emissão deraízes ou brotação.Em 1960, Cocking fez o primeiro isolamento de protoplastos a partir dematerial in vitro.Em 1965, Aghion-Prat induziu a floração in vitro em tecido de fumo.Zaenen e colaboradores (1975) descobriram que o plasmídeo Ti é oprincipal indutor de tumores de Agrobacterium – uma bacteria de grandeimportância na transformação genética em protoplastos vegetais. Os primeiros passos da engenharia genética em plantas foramcaracterizadospela demonstração da integração do DNA plasmidial emcélulas de fumo (CHILTON et al., 1977).Em 1985, Horsch e colaboradores obtiveram a infecção e a transformaçãogenética em discos foliares com Agrobcterium, bem como a regeneraçãodas plantas transformadas.De 1985 a 2000, houve grandes avanços no estabelecimento de protocolode regeneração in vitro de células ou tecidos transformados de muitaespécies, inclusive de algodão.
A cultura de tecidos, como qualquer outra área do comnhecimento,apresenta uma grande quantidade de termos e conceitos básicos, os quaisdevem ser bem conhecidos por que trabalha ou deseja trabalhar na área. Aseguir