Irmandades religiosas no brasil

CENTRO CRISTÃO DE ESTUDOS JUDAICOS

Trabalho de Avaliação Final
Disciplina: História da Religião
Professor: Roberto R, de Andrade Jr.
Elaborado: Eliana Justino
Novembro/2011

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AS IRMANDADES RELIGIOSAS NO BRASIL
Introdução
As irmandades religiosas foram trazidas ao Brasil no século XVI, e embora tenham alcançado auge no Brasil colonial, ainda tiveram grandes forças no Império, e embora mais timidamente, também na fase republicana e há irmandades que sobrevivem até os dias atuais. As irmandades, regulamentadas pelo Estado e pela Igreja, eram compostas por leigos e tinham um santo padroeiro, sendo suas atividades voltadas para devoção ao santo e ações beneficentes, como assegurar um sepultamento digno para seus membros, celebrar missas pelas almas, bem como dar assistência a viúvas e órfãos. Estas ações eram realizadas através de arrecadações entre seus membros e muitas vezes, por bens herdados dos mesmos. Tinham também como meta construir lugares de culto, como capelas ou oratórios, e quando não tinham recursos para tal, realizavam seus ritos de devoção dentro de uma igreja. É muito comum encontrarmos várias capelas na lateral das igrejas, cada qual com um santo, embora a igreja como um todo tenha um santo principal como padroeiro. As características que identificavam uma irmandade, era principalmente a cor da pele, assim havia irmandades de brancos, mulatos e negros. As irmandades dos donos de propriedades que detinham escravos eram constituídas por brasileiros e portugueses
A permissão aos negros para que pudessem formar suas próprias irmandades, foi o resultado da dificuldade que o senhorio sempre teve em tentar reprimir qualquer forma de expressão religiosa de seus escravos. Através das irmandades o povo escravizado sentia uma espécie de igualdade em relação aos senhores, pois podiam então realizar suas festas,
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cultuar suas divindades e comparecer a enterros, sem serem impedidos. Nestas manifestações, os africanos e afros descendentes