biorremediação
Biorremediação envolve a utilização de plantas ou microrganismos viáveis, ou não, natural ou geneticamente modificadas para tratar os ambientes contaminados com moléculas orgânicas que são difíceis de quebrar (xenobióticos) e para atenuar os metais pesados tóxicos, transformando-os em substâncias com pouca ou nenhuma toxicidade , portanto, formando produtos inócuos (Dobson & Burgess, 2007; Li & Li, 2011).
As tecnologias de Biorremediação podem geralmente ser classificadas como "in-situ" ou "ex-situ". A Biorremediação "in-situ" envolve tratar o material contaminado no próprio local, enquanto a "ex-situ" consiste na remoção do material contaminado para tratamento em local externo ao de sua origem.
Com o objectivo de melhorar o processo de biorremediação, diferentes estratégias podem ser empregues, dependendo do estado do ambiente contaminado.
Uma dessas estratégias, bio-estimulação, envolve a promoção do crescimento de microrganismos nativas no local contaminado, de modo a introduzir substâncias de correcção de pH, nutrientes, agentes tensioactivos e oxigénio. Como consequência, a taxa de biodegradação / biorremediação pode ser aumentada.
A fitorremediação é outra estratégia de biorremediação que utiliza vários tipos de plantas para remover, transferir, estabilizar e / ou destruir contaminantes presentes no solo e as águas subterrâneas.
Outra estratégia, bioaumento ou bioadição, é a adição de populações microbianas exóticas ou geneticamente modificados (OGMs), em locais onde há uma insuficiência de microrganismos com características ecofisiológicas compatíveis com as condições de habitat que são favoráveis à promoção de biorremediação (Vidali, 2001;.. Silva et al, 2004;.. Gaylard et al, 2005; Li e Li, 2011).
Organismos geneticamente modificados (OGMs) são aqueles que receberam gene ou genes de outros organismos ou que tiveram alguma modificação em algum gene específico, passando, então, a expressarem uma nova característica.
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