Biopolímeros
Os
polímeros
provenientes
do
petróleo,
cujo
desenvolvimento
tecnológico tem sido realizado já há muitos décadas, possui hoje um papel relevante na sociedade moderna. Estima-se que a produção mundial de termoplásticos seja hoje da ordem de 180.000.000 t/ano. A expansão de mercados consumidores representados por países densamente habitados como a Índia e a China, antecipa um potencial de crescimento da ordem 5 a 6% ao ano. Por outro lado, a limitação crescente de disponibilidade e as altas sucessivas do preço do petróleo, tem ensejado, cada vez mais, novas pesquisas no desenvolvimento de biopolímeros provenientes de recursos renováveis. Impulsionadas pelos preços do petróleo e pela crescente consciência ecológica, as pesquisas com plásticos obtidos de matérias-primas vegetais ganham espaço. Além de dispensar o petróleo, o bioplástico se degrada rapidamente. Enquanto o produto tradicional demora até 500 anos para desaparecer na natureza, o bioplástico leva 18 semanas. Bioplástico é chamado um tipo de plástico derivado de produtos vegetais como óleo de soja, milho e batata, ao contrário dos plásticos convencionais, o petróleo. Plásticos tradicionais (polietileno, polipropileno, abs, pet, etc) são sintetizadas a partir do petróleo pela indústria petroquímica. O alto custo deste combustível fóssil, seu caráter de resistência à degradação natural e que é uma fonte que, mais cedo ou mais tarde acabam esgotados, levou a algumas partes da indústria a buscar alternativas. Ácido poliláctico, sintetizado a partir do milho, é um dos mais promissores. Biopolímeros são polímeros produzidos por seres vivos. Celulose, amido, quitina, proteínas, péptidos, ADN e ARN são exemplos de biopolímeros, nos quais as unidades monoméricas são, respectivamente, açúcares, aminoácidos e nucleotídeos. Os biopolímeros são materiais poliméricos classificados estruturalmente como polissacarídeos, poliésteres ou poliamidas. A matéria-prima