Biopolímeros
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biodegradação, polímeros, plástico biodegradável
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O surgimento dos materiais plásticos modificou muito o dia-a-dia do homem, através da confecção e utilização desses materiais em diversos segmentos sociais e industriais. Mas é justamente uma das maiores virtudes dos plásticos, a durabilidade, que os torna um problema muito grande quando são descartados nos lixões e aterros sanitários. A comunidade científica vem procurando soluções para minimizar as diversas formas de agressão ao meio ambiente. Uma proposta promissora, abordada no presente artigo, são os plásticos biodegradáveis que, ao contrário dos sintéticos derivados do petróleo, sofrem biodegradação com relativa facilidade, se integrando totalmente à natureza.
Recebido em 27/2/04, aceito em 11/3/05
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ma das maravilhas da natureza está no fato dela gerar a complexidade a partir da simplicidade ao unir pequenas moléculas gerando outras, bem maiores. As proteínas, os polissacarídeos e os ácidos nucléicos são os exemplos mais significativos de polímeros (Peruzzo e
Canto, 1998).
Visando atender propósitos específicos, os químicos conseguiram não somente elaborar moléculas que se assemelhassem aos polímeros naturais, mas também projetar e produzir muitas novas moléculas. Hoje em dia, os polímeros não existem somente nos seres vivos. Podem ser comprados nos supermercados e estão em todo o nosso redor.
O que é plástico?
A palavra plástico deriva do grego plastikos, “próprio para ser moldado ou modelado”. De acordo com o Dicionário de Polímeros (Andrade et al.,
2001), plástico é o “termo geral dado a materiais macromoleculares que podem ser moldados por ação de calor e/ou pressão”. Os plásticos possuem unidades químicas ligadas covalentemente, repetidas regularmente ao longo da cadeia, denominadas meros. O número de meros da cadeia polimérica
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA
é denominado grau de