Biomassa
Em 2004, a OIE (Oferta Interna de Energia) no mundo foi de 86,7% de energia de fontes não renováveis e 13,3% de fontes renováveis. Já no Brasil, a OIE foi de 55,3% de não renováveis e 44,7% renováveis.
A política global de créditos de carbono evidencia que a intenção dos paises mais industrializados é a de manter o padrão econômico historicamente estabelecido na sua industrialização, mesmo com esforços de melhoria do seu rendimento energético.
A matriz energética brasileira apresenta uma composição mais dependente do petróleo (37,9% em 2006) do que a matriz mundial (34% em 2004). No caso brasileiro a energia de fontes renováveis tem percentagem relativa bem elevada.
Energias de fontes renováveis na matriz energética brasileira
No caso do Brasil, a expressiva participação da energia hidráulica (14,8 % da energia renovável) e o uso representativo de biomassa (cana 14,6 % e lenha 12, 4%) proporcionam indicadores de emissões de CO2 bem menores que a média dos países desenvolvidos.
Já há, no entanto, a determinação da maioria dos governos dos países do mundo de substituírem parte da gasolina pelo etanol. A referência é se alcançar em 2017 a substituição de 20% da gasolina pelo etanol em todo o mundo. No Brasil, essa percentagem de mistura de etanol, na gasolina já alcança 25% desde 1º de julho de 2007.
INTRODUÇÃO
Diante da crescente demanda mundial por processos mais limpos e viáveis nos aspectos econômicos, sociais e ambientais, se expande a cada ano o mercado de biocombustíveis no Brasil.
Em 2012-2013, cerca de 60% da cana seria destinada ao mercado interno; no total, além do açúcar seriam produzidos 35,7 milhões de metros cúbicos de etanol (7 milhões de metros cúbicos para exportação).
• O Brasil é o maior produtor mundial de cana (33,9%), etanol (36,4%); e também o maior exportador de açúcar e etanol (2005).
• Etanol corresponde a 40,6% do combustível para veículos leves (total de 19,2 milhões de veículos) (2005). Para os países