Biomassa a partir do bagaço da cana-de-açúcar

BIOMASSA A PARTIR DO BAGAÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR
A biomassa a partir da cana-de-açúcar é uma das alternativas mais importantes da matriz energética brasileira. Por ter uma grande área de plantio dessa fonte renovável, a cana além de servir ao propósito de combustível, produção de álcool, pode ter seu bagaço aproveitado em usinas termelétricas para cogeração de energia elétrica.
Essas usinas termelétricas, com um bom projeto elaborado e executado, tem poluição quase zero, podendo utilizar a energia gerada para seu próprio uso, além de poder exportar essa energia para o SIN (Sistema Integrado Nacional).
O Brasil hoje tem sua maior potência instalada a partir das usinas hidrelétricas, as usinas termelétricas representam cerca de 15% da potência nacional. A biomassa a partir do bagaço da cana-de-açúcar, dentre as termelétricas, detêm a segunda maior parcela no sistema energético, com pouco menos percentual do que o gás natural e uma maior participação do que o óleo diesel e o óleo combustível. O aumento do consumo de bagaço de cana é devido a sua utilização no setor energético (destilarias), acompanhando o crescimento do mercado de etanol.
O Projeto Canabrava Energética, implementado nos limites da planta industrial da Destilaria de Etanol, Álcool Química Canabrava S/A, localizada em Campos dos Goytacazes no Rio de Janeiro, seguindo a nova tendência mundial de utilização de energia limpa em substituição ao Petróleo, consiste na instalação de uma nova planta de cogeração de energia elétrica, a partir do bagaço de cana-de-açúcar, tanto para o atendimento das necessidades internas de vapor e eletricidade da destilaria, quanto para injeção de eletricidade no SIN. Baseando-se numa concepção de aumento das eficiências térmicas, mecânicas e elétricas, o projeto contempla a utilização de uma caldeira aquatubular de alta pressão (65 kgf/cm2), com capacidade nominal de 215 toneladas de vapor por hora, além de dois sistemas turbogeradores, com potência total instalada de 44MW,