bioinseticidas
Muitas bactérias como se sabe, tem contribuído para os avanços da biotecnologia, consistindo um fator intrínseco na produção de moléculas (solventes, antibióticos, enzimas e inseticidas), e estarão adaptadas ao controle biológico. Porém, muitas bactérias são vistas como um problema na indústria de alimentos, por produzir toxinas e apresentar esporos altamente resistentes a processos de higienização.
As bactérias formadoras de esporos que em sua maioria pertecem a família Bacillaceae, que inclui cinco gêneros: Bacillus, Sporolactobacillus, Clostridium, Desufotomaculum e Sporosarcina, pelas mesmas características que lhes é conferida resistência às condições adversas ambientais e de processamento industrial, são também as que possuem maior potencial para o controle biológico.
A utilização inadequada de inseticidas químicos para o controle de importantes pragas da agricultura brasileira vem causando nos últimos anos um desequilíbrio nos ecossistemas, por interferir na população de inimigos naturais, selecionar pragas mais resistentes e colocar em risco a saúde humana.
A fim de solucionar os problemas, surgiram algumas formas de combate ás pragas, com o uso de feromonios e entomopatogenos.
Os entomopatógenos (agentes capazes de provocar doenças em insetos) neles estão incluídos especialmente vírus, bactérias e fungos. Estes são quase sempre específicos e apresentam baixas ou nenhuma toxidez aos vertebrados e insetos benéficos ocorrendo naturalmente nos campos cultivados, sendo uma alternativa natural, preservando assim o meio ambiente. Apesar do uso de entomopatógenos representar apenas 1% do mercado total de produtos para produção de plantas um número significativo estudos promoveu o aumento da quantidade de produtos disponíveis e ampliou as perspectivas para mercado.
A aplicação de patógenos como inseticidas requer grandes quantidades do agente ativo, consequentemente sua produção deve ser relativamente fácil e boas as