Controle Biológico por Bactérias
1. Introdução
Em comunidades biológicas, são vários os fatores que contribuem para manter o equilíbrio: a competição por nutrientes e oxigênio, a tolerância a metabólitos tóxicos e a resistência aos antagonismos são alguns exemplos. Deste modo, qualquer elemento que altere um ou vários desses fatores poderá incrementar o antagonismo já existente no ambiente.
O controle biológico ganhou especial atenção pelo fato de apresentar menores custos e riscos ao ambiente, devido à redução do uso de produtos químicos. Além disso, o uso de agroquímicos, apesar de diminuir o ataque de insetos e microrganismos fitopatogênicos, ainda representa um alto risco aos trabalhadores do campo e consumidores.
O controle biológico tem exemplos além da entomologia: as pesquisas e práticas abrangem também doenças de plantas, animais e humanos, além do controle de ervas daninhas.
2. Controle Biológico
H. S. Smith (1919) foi o primeiro entomologista a usar a expressão “controle biológico” para designar o uso de inimigos naturais no controle de insetos praga (WILSON & HUFFAKER, 1976). Segundo DeBach (1964), controle biológico é a ação de parasitas, predadores ou patógenos que mantém a densidade populacional de outros organismos numa média mais baixa do que ocorreria em sua ausência. Para Caltagirone (1988), controle biológico é a regulação de populações de organismos vivos resultantes das interações antagonísticas como parasitismo, predação e competição.
Mais tarde, esta expressão foi usada para designar todas as formas de controle alternativas aos produtos químicos e que envolvessem métodos biológicos para combater esses organismos que causam danos econômicos. Mecanismos como o uso de variedades resistentes, rotação de culturas, antecipação ou retardamento de épocas de plantio e de colheita, liberação de machos estéreis, uso de atraentes e repelentes, feromônios e armadilhas.
O controle microbiológico inclui todos os aspectos da utilização de