BIG BANG
Cientistas de cerca de 50 países participaram na construção do maior acelerador de partículas do mundo, foi construído a cem metros de profundidade e 27 quilômetros de extensão, localizado no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), levou-se 14 anos para a conclusão desse projeto que custou 8 Bilhões de dólares. O acelerador de partículas, chamado de LHC (Grande Colisor de Hádrons) funciona como um “rodoanel” para prótons, onde eles podem ser acelerados até 99,99% da velocidade da luz. Os túneis do acelerador de partículas possuem imensos e poderosíssimos imãs condutores com a capacidade de acelerar e fazer o desvio da rota dessas partículas, fazendo com que elas girem em sentidos opostos e se choquem, e assim criando o big bang. No dia 10 de setembro de 2008 aconteceu o primeiro experimento, porém ele deu errado e danificou a máquina; a iniciativa do 2° Big Bang já consumiu 24 bilhões de reais e contou com mais de 20 anos de pesquisa, o equivalente a R$ 24 bilhões de investimento e o trabalho de cerca de 10 mil pesquisadores de 80 países. Após o primeiro teste, que resultou em um acidente onde danificou o acelerador de partículas, ele voltou a funcionar com metade da potência, o objetivo dos cientistas no momento é deixa-lo nas condições previstas para reiniciar as pesquisas. O objetivo de recriar o Big Bang é para provar a teoria do evolucionismo; os cientistas contam com quatro sensores contidos no acelerador de partículas: Atlas, Alice, CMS, e LHCB cujo objetivo é registrar os eventos subatômicos e enviar os dados para cientistas do mundo inteiro. A experiência mais próxima do Big Bang que os cientistas do projeto já tiveram aconteceu em dezembro, onde o sistema atingiu seu recorde, os prótons viajaram a 2,36 trilhões de eletronvolts; o objetivo dos cientistas é chegar a 7 trilhões de eletronvolts, que será a maior aceleração já obtida.Em três anos os pesquisadores e cientistas pretendem desligar o aparelho para depois