Bienal do Livro
A palestrante foi a Ana Angélica Albano (UNICAMP) e o mediador foi Paulo Nin (UFAL). A Ana Angélica mostrava ter total domínio sobre o assunto abordado, usando de uma linguagem simples e clara fez com que a conferência fosse todo o tempo interessante e de fácil entendimento.
As principais discussões da conferência:
Brincar de desenho e de contar histórias como expressão da realidade da criança;
O desenvolvimento do desenho da criança sendo aperfeiçoado a medida em que a criança cresce, entretanto, nunca perdendo o traço;
As diversas formas de brincadeiras são a linguagem da criança.
Esta discussão foi de máxima importância para que tanto os educadores quanto os pais ou qualquer outra pessoa que conviva com criança passe a dar a real importância que a brincadeira da criança merece.
Um dos problemas encontrados atualmente, pela correria do dia-a-dia e a falta de tempo dos pais, é que a brincadeira da criança está cada vez mais resumida a jogos no computador ou vídeo games, dessa forma a mesma perde de exercitar a imaginação com brincadeiras como desenho e contos de história.
Muitas vezes isso o desinteresse pela imaginação da criança ocorre dentro da própria escola, onde as crianças têm de seguir um modelo de história, de desenhos, de contos e até mesmo de conversa, se por acaso saem desses modelos, as atividades e/ou brincadeiras são classificadas como erradas. Sobre os docentes, a palestrante finalizou com a frase: “As gaiolas são sempre imaginárias.”, justamente fazendo referência ao que citei anteriormente, os educadores precisam se deixar levar pelas expressões artísticas das crianças, precisam aprender a imaginar junto com elas e, dessa forma, vão exercitar a imaginação das crianças, deixando que elas mostrem, através dos desenhos