Bienal do Livro

BIENAL DO LIVRO
Já em 2012 a I Bienal Brasil do Livro e da Literatura, sediada em Brasília foi um grande sucesso de público. Mas a II Bienal, promovida em abril desse ano, superou sua precedente em todos os sentidos. Dos 6 milhões movimentados em 2012 passamos para 8 milhões, de 16 mil para 23 mil m2, de 250 mil para mais de 300 mil visitantes.
Só de dar o primeiro passo no tablado preto já se percebia que o passeio seria uma explosão de cultura. Para aqueles que dizem que o povo não gosta de atração de qualidade, a Bienal foi um verdadeiro "tapa na cara", pois o evento recebeu seus 25 mil espectadores diários com nada menos do que belíssimas exposições, música, teatro, debates e palestras das maiores personalidades da literatura brasileira e internacional, uma praça de alimentação com uma variedade deliciosa, entre outras atrações. Com um atendimento de primeira qualidade feira vendeu aproximadamente 445 mil volumes de todos os gêneros, 115 mil a mais que sua primeira edição, que incluem os livros comprados com os 4 milhões de reais disponibilizados pelo governo para as escolas públicas.
Entre seus exepcionais convidados divididos nas arenas "Monteiro Lobato", "Cecília Meireles" e "Jorge Amado" estavam os homenageados Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio, e Ariano Suassuna, genial dramaturgo, romancista e poeta brasileiro. O escritor e religioso dominicano Frei Betto dividiu palco com o jornalista Cid Benjamin em uma conversa que tinha como título "Memórias do Cárcere e Resistência Política", na qual contaram, relembraram e refletiram sobre suas histórias de luta nos tempos de ditadura. Os escritores Mia Couto e Gonçalo Tavares - brasileiro e português, respecivamente - discutiram a tradição e a atualidade da língua na literatura de língua portuguesa. Contamos também com a presença de Ziraldo, o carismático pai do nosso querido Menino Maluquinho, o poeta amazonense Thiago de Mello, a escritora Ana Miranda, falando sobre A Literatura do Feminino,