Bibliografia de machado de assis
Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis. Tornou-se o maior escritor do país e um mestre da língua, e escreveu famosas obras como: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba, o conto A Cartomante, entre outros.
Machado na Literatura
As idéias evolucionistas e positivistas que inundaram o pensamento da segunda metade do século XIX tiveram reflexos inelutáveis na literatura produzida no período. Com o naturalismo, houve uma radicalização do ideário realista, acabou gerando distorções e mesmo provocando um efeito inverso nas intenções de representação objetiva do real. A obsessão com o método e a fórmula provocou por vezes o afloramento do inverossímil.
No que diz respeito especificamente ao processo de desenvolvimento dos personagens, a consequência mais direta foi a criação do que poderíamos chamar de ratos de laboratório. Submetidos a determinadas condições, e limitados por rígidas fronteiras sociais e fisiológicas, esses personagens se viam privados de autonomia, agindo e pensando de modo restrito e previsível. Sua célebre análise de O Primo Basílio, de Eça de Queirós, Machado de Assis deixa evidente a sua preocupação com o que chama de “realismo implacável, consequente, lógico”. O escritor carioca se refere ao modelo naturalista implantado na ficção de língua portuguesa, copiado dos franceses.
Partindo de O Crime do Padre Amaro, primeiro romance de Eça, Machado faz questão de declarar desde logo a sua admiração pelo talento do colega lusitano, sem, no entanto, deixar de lhe criticar a filiação cega às preocupações de escola. Chega mesmo a dizer que quando se esquece dessas preocupações, o escritor português produz quadros “excelentemente acabados”.
Sobre os personagens, percebemos no estudo de