bibliografia de andre de Albuquerque Maranhão o grande
Era filho de André de Albuquerque Maranhão e de Josefa do Espírito Santo Ribeiro,1 e pertencia a uma das famílias mais ilustres do Rio Grande do Norte. Quando jovem, estudou humanidades em Natal com o Dr. Antônio Carneiro de Albuquerque Gondim e depois realizou viagens ao Rio de Janeiro e a Lisboa.1
Era herdeiro opulentíssimo do Morgado Cunhaú e, por seus relevantes serviços, foi condecorado com o hábito de Cristo e a patente de Coronel de Milícias a cavalo. Possuía autoridade na Região Agreste de Natal à Cunhaú, região que hoje é conhecida como Microrregião do Litoral Sul.
Na manhã de 28 de março, André, com sua tropa, parentes e oficiais, faz a entrada solene na capital, apoiado pela Companhia de Linha. No dia seguinte, convocou pessoas conhecidas, religiosas e constituiu o governo. No dia 30, chega o reforço militar da Paraíba, cinquenta soldados, comandados por José Peregrino Xavier de Carvalho. Mas, após a partida destes em 25 de Abril de 1817, enfraquece o governo de André de Albuquerque. Todos o abandonam, exceto o padre João Damasceno, que permanece ao seu lado.
André de Albuquerque, sentado à mesa dos despachos, viu a sua sala ser invadida pelos contra-revolucionários. Inerte, ante a surpresa, negou-se a entregar-se e quis reagir. Mas estava só. Sem defesa. Foi então ferido por Antônio José Leite Pinho que atingiu com a espada a sua região inguinal. No tumulto, ainda procurando segurar a lâmina, fere dois dedos.
André foi arrancado do governo provisório impunemente apunhalado. Ferido, foi conduzido para a Fortaleza dos Três Reis Magos e colocado num quarto escuro. Sem assistência, sem tratamento, agonizou a noite inteira. Apenas recebeu do soldado Inácio