Bexiga neurogênica
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE SANTA CRUZ
CURSO DE ENFERMAGEM
ELISAMA DE FRANÇA CARVALHO ZAGO
VITOR SOUZA AZEVEDO
BEXIGA NEUROGÊNICA
RIO DE JANEIRO
2013
ELISAMA DE FRANÇA CARVALHO ZAGO
VITOR SOUZA AZEVEDO
BEXIGA NEUROGÊNICA
TRABALHO APRESENTADO NO CURSO TÉCNICO DA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE SANTA CRUZ (FAETEC) NO CURSO DE ENFERMAGEM, PARA OBTENÇÃO DE NOTA DO PROMEIRO TRIMESTRE.
RIO DE JANEIRO
2013
INTRODUÇÃO
O ato de urinar é uma das funções mais complexas que o ser humano realiza. Partes do sistema nervoso e muscular se inter-relacionam, formando uma trama ainda não completamente compreendida. Fibras musculares lisas e estriadas promovem contração e relaxamento, com a finalidade de manter um gradiente de pressão que assegure o armazenamento de urina na bexiga e sua liberação no momento conveniente. Apesar de existirem terminações simpáticas e parassimpáticas distribuídas ao longo de toda a bexiga e região esfincteriana, sabe-se que o músculo vesical (detrusor) é rico em receptores colinérgicos, sendo a região esfincteriana controlada principalmente por receptores adrenérgicos do tipo alfa 1. A falha desse mecanismo, que foi denominado de esfíncter, produz os mais variados graus de incontinência urinária.
DESENVOLVIMENTO
CONCEITO DA DOENÇA
Disfunção vésico-esfincteriana resultante de lesão neurológica que compromete a integridade do centro da micção (S2-S4). Ocorrem alterações do órgão e da função da bexiga e esfíncter vesical, resultantes de lesões do sistema nervoso central.
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
A principal causa de bexiga neurogênica na infância é a mielodisplasia, que tem na meningocele e mielomeningocele as anomalias encontradas com maior freqüência. O principal sintoma da bexiga neurogênica, independente da sua etiologia, é a incontinência urinária, a qual pode ser verdadeira ou paradoxal. A última refere-se à perda de urina que ocorre apesar de encontrar-se a bexiga cheia. A incontinência de esforço é pouco encontrada na infância.
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