Benjamin e adorno

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA
FILOSOFIA

VICTOR MAURO R. DE ALMEIDA

AO DECLINIO DA AURA E O VALOR DE EXPOSICAO DA OBRA DE ARTE DE ACORDO COM WALTER BENJAMIN

GOIÂNIA
Dezembro de 2012

Walter Benjamin, na obra “A Obra de arte na era da reprodutibilidade técnica” apresenta uma visão positiva sobre a inserção da técnica na arte e na sociedade humana, ao entender que a técnica

A partir da análise de Benjamin sobre o papel do cinema neste processo, o objetivo do texto é apresentar as divergências entre as visões de Adorno e Benjamin sobre a técnica na arte.

Benjamin identifica algumas vantagens no avanço da técnica para as artes em geral. Benjamin desenvolve a ideia de que a técnica premitiu maior difusão da arte, uma vez que possibilita o deslocamento da obra de arte, ou, pelo menos, que a obra seja reproduzida em momentos ou lugares distintos daquele onde foi produzida. Consequencia disto é que a música pôde sair da catedral e ir para a casa das pessoas. Outro exemplo é da fotografia, que trouxe a capacidade de captar instântaneos, reproduzindo a açnao do olho humano, e indo ainda além ao captar ângulos diferentes da visão humana.

Neste trabalho o objetivo principal é expor a análise de Benjamin sobre o cinema, um dos principais exemplos da visão otimista desenvolvida pelo autor, e contrapô-la às ideias apresentadas por Theodor Adorno.

A auto-alienação expressa na representação do homem no aparelho revela uma “aplicação altamente criadora”. O ator cinematográfico se encontra numa situação de estranheza diante do aparelho e isto pode ser transferido para as telas, podendo ser vista pela massa, que irá controlá-la. A invisibilidade da massa para o ator reforça este controle. Assim, Benjamin coloca sua posição: a arte contemporânea deverá se orientar mais para a reprodutibilidade e menos para a obra original para ser mais eficaz. O uso político