Benchmarking
Introdução
Num cenário de crescente competitividade, as empresas são cada vez mais confrontadas com a necessidade de ferramentas de gestão que lhes permitam diagnosticar os fatores críticos do negócio, com o objetivo de corrigir rotas e de fazer mais e melhor.
O benchmarking surgiu com a necessidade de avaliar o desempenho das empresas de forma comparativa e sistemática, procurando identificar e atuar nos fatores de sucesso e de insucesso. Tal ferramenta avalia o desempenho da empresa, comparando-a a um grupo ou setor de atividade e também ajuda a planejar o futuro, definindo e projetando ações que devem ser prioritárias, em função da identificação de pontos fortes e fracos.
Na administração ocidental, conhecemos essa palavra a mais de dez anos. Ela teve origem com David T. Kearms, diretor executivo da Xerox Corporation, que adaptou o termo benchmarking para a administração ocidental seguindo os conhecimentos da cultura japonesa.
No início dos anos 70 começaram a aparecer empresas que puseram em marcha práticas como a identificação de modelos a seguir dentro das empresas concorrentes do seu setor ou mesmo a identificação interna de departamentos ou pessoas que melhores resultados obtiveram dentro da própria empresa para depois importar para o resto da companhia esses procedimentos de modo a obter um maior rendimento.
E é no final dos anos 80 que aparece o termo benchmarking, com a sua metodologia própria de implementação e desenvolvimento do processo. Podemos dizer que no início dos anos 90 dá-se a explosão e a moda do benchmarking, na qual os gurus e publicações de gestão falam dos benefícios e das vantagens desta descoberta inovadora que chegou a fazer parte de alguns critérios da Malcom Badrige Award (equivalente americano à Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade na Europa).
Na verdade, sua origem e data de surgimento são desconhecidas e originária do Japão. É uma simples palavra, a dantotsu, que significa lutar para ser “O