benchmarking
Pesquisar, analisar e adaptar experiências dos outros é uma prática de gestão que deveria fazer parte da rotina de toda e qualquer organização
O nome não é amigável. Dá a impressão de ser algo extremamente complexo e rebuscado. Errado. O benchmarking está, na verdade, no grupo daquelas ferramentas mais simples (e até intuitivas) de gestão. É bem verdade que alguns acadêmicos às vezes parecem se esforçar para transformarem esse e outros conceitos mais complexos. A literatura científica a respeito é repleta de modelos específicos que, boa parte das vezes, são pouquíssimo diferentes entre si.
Pois bem: o benchmarking é simplesmente a busca e implementação/adaptação de métodos e práticas melhores que já foram ou estão sendo aplicadas por outros. As possibilidades são ilimitadas. Pode-se fazer benchmarking para buscar produtos ou serviços melhores, processos internos melhores, ou novas estratégias. Embora tenha surgido – claro – no mundo corporativo, é utilizável em órgãos públicos, ONGs e até entidades representativas. Enfim, qualquer tipo de organização, sem restrição.
Muitos autores argumentam que a lógica do benchmarking é inerente aos homens, tendo sido dito, inclusive, que o primeiro “benchmarker” da humanidade foi o segundo homem a produzir fogo. Porém, enquanto uma ferramenta moderna de gestão, ela surgiu e explodiu a partir da década de 1980, sobretudo após o sucesso da experiência da Xerox Corporation (que começou a ganhar prêmios e, com isso, virar referência). De fato, a empresa norte-americana, no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980, estava sofrendo com a concorrência japonesa, e a solução encontrada foi fazer justamente o que os japoneses já estavam fazendo há muito tempo: estudando e replicando – em uma lógica mais de adaptação do que de cópia – as melhores experiências, métodos e produtos. Ou seja, fazendo benchmarking. E é amplamente aceito que foi o fato de a Xerox ter começado a aplicar a ferramenta em