bem estar
O nascimento da irmã, Hanna, trouxe a ele grandes questionamentos e sentimentos ambíguos em seu relacionamento com o pai, a mãe e a irmã, como por exemplo, os sentimentos de agressividade e carinho, de amor e ódio.
O pai de Hans fazia anotações dos relatos do filho e levava para Freud analisar. Dessa maneira Freud cuidou da fobia do garoto indiretamente, por intermédio do pai. Quando Hans começou a mostrar interesse obsessivo pelo órgão sexual dele, dos pais e dos colegas e a sentir medo de sair de casa, o pai percebeu sinais de uma fobia, por isso procurou por mediação de Freud.
O caso de Hans mostra o tratamento de uma fobia infantil através da psicanálise e certamente a experiência foi gratificante para Freud, mesmo sua participação sendo à distância, pois Freud orientava o pai de Hans e este através da verbalização livre viabilizava o tratamento do filho. A participação do pai foi de extrema importância na observação, no diálogo, na escuta das histórias e dos sonhos de Hans, nas anotações e apresentação do material ao D.r Freud para investigação, entendimento, interpretação e posteriormente uma intervenção. O pai em