Processo Psicologico Basico II
R: Para um empirista, a sensação é pontual, isto é, um ponto de objeto esterno toca um de meus órgãos dos sentidos e faz um percurso no interior do meu corpo, indo ao cérebro e voltando as extremidades sensoriais, cada sensação é independente das outras, cabendo à percepção unificá-las e organizá-las numa síntese. A causa do conhecimento sensível é a coisa externa, de modo que a sensação e a percepção são feitos passivos de uma atividade dos corpos exteriores sobre o nosso corpo. O conhecimento o obtido por soma e associação das sensações na percepção e tal soma e associação dependem da frequência, da repetição e da sucessão dos estímulos externos e de nossos hábitos.
05 – Como os intelectuais explicam a sensação?
R: Para os intelectuais, a sensação e a percepção dependem do sujeito do conhecimento e a coisa exterior é apenas a ocasião para que tenhamos a sensação ou a percepção. Nesse caso, o sujeito é ativo e a coisa é passiva, ou seja, sentir e perceber são fenômenos que dependem da capacidade do sujeito para decompor um objeto em suas qualidades simples (a sensação) e de recompô-lo como um todo, dando-lhe organização e significação (a percepção).
06 – Quais as críticas que a psicologia da forma e fenomenologia fizeram os empiristas e intelectualistas no tocante à sensação e à percepção?
R: Contra o empirismo, que a sensação não é uma resposta físico-fisiológica pontual a um estímulo externo também pontual. Ela não é um reflexo pontual. Contra o intelectualismo, que a percepção não é uma atividade de síntese das sensações realizada pelo pensamento. Já contra o empirismo e o intelectualismo, que não há diferença entre sensação e percepção.
07 – Quais as principais características da percepção?
R: As principais características da percepção são:
• O conhecimento sensorial de formas ou totalidades organizadas e dotadas de sentido e não uma soma de sensações elementares;
• O conhecimento de um sujeito