Bem estar animal
O termo bem estar animal é um conceito que está crescendo na conjuntura global, não somente pela sua importância para os animais, mas também pelo seu importante papel no produto final (COSTA; QUINTILIANO, 2006), sendo cada vez mais discutido e levado em conta pelos consumidores, principalmente os europeus.
Sendo assim, o bem-estar animal, pode ser considerado uma demanda para que um sistema seja defensável eticamente e aceitável socialmente, as pessoas desejam comer carne com “qualidade ética”, isto é, carne oriunda de animais que foram criados, tratados e abatidos em sistemas que promovam o seu bem-estar, e que sejam sustentáveis e ambientalmente corretos (WARRIS, 2000).
As medidas fisiológicas associadas ao estresse, como nível de cortisol plasmático, indicam que, se o estresse aumenta, o bem-estar diminui. Já os indicadores comportamentais são baseados especialmente na ocorrência de comportamentos anormais ou estereotipados (FISCHER; SILVEIRA; SOUZA, 2004).
O sistema intensivo o confinamento de bovinos de corte tem sido cada vez mais adotado pelos pecuaristas porque permite aumentar a produção de carne no período de entressafra, quando o preço do boi é menor. O investimento inicial para a implantação do confinamento é mais elevado que na criação extensiva, mas as vantagens econômicas geradas possibilitam um retorno rápido do capital aplicado, como resultado de vários fatores: aumento da produtividade por área, maior ganho de peso em períodos menores, melhor controle sanitário e uso criterioso de mão de obra. Além disso, o confinamento pode ser usado em pequenas propriedades, racionalizando o uso da terra e evitando desmatamentos ou exploração inadequada do solo. Em geral, o gado comercial só vai para o confinamento no período da seca, para regularizar a produção quando diminui a disponibilidade de pastagens (PIMENTEL et al,. 2009).
Problemas na saúde
Alterações comportamentais do animal e toda modificação do processo