Bem Estar Animal
Um dos conceitos mais populares de bem–estar animal foi dado por Barry Hughes que o define como "um estado de completa saúde física e mental, em que o animal está em harmonia com o ambiente que o rodeia" (Hughes, 1976). Outra definição foi dada por Broom (1986) em que o bem-estar animal é definido pela "sua capacidade em se adaptar ao seu meio ambiente".
No entanto há diversas perspectivas sobre o que é mais importante para se obter essa qualidade de vida. Todas essas perspectivas levam a que possamos perceber que há muitos aspectos a ter em atenção e que nenhum deles podem ser considerados certos ou errados, mas que apenas correspondem a diferenças de valores e de opiniões. Assim, o conceito de bem-estar animal tem de representar um consenso entre os cientistas e o público em geral. Tendo por base este consenso surgiu as cinco liberdades dos animais teoria criada pelo professor John Webster e divulgada pelo Farm Animal Welfare Council (FAWC): ele deve ser livre de fome e de sede; livre de desconforto; livre de dor, lesões ou doença; livre para expressar os seus comportamentos normais; livre de medo e aflição.
Bem-estar animal está relacionado com o conceito moral que envolve os animais por lhe atribuirmos capacidade de gerar experiências subjectivas tais como estados afectivos, sofrimento em condições adversas e sentimentos de prazer em situações agradáveis. Como afirmava Bentham (1789), "A questão não é: Possuem razão? nem, Conseguem falar?, mas Podem sofrer?". Segundo a perspectiva de experiência subjectiva, bem-estar é quando um animal se sente bem. Dado a dificuldade em medir estados afectivos directamente, tem se proposto várias medidas comportamentais indirectas como a análise da preferência animal em várias situações e sua motivação