Belo Monte Carta Argumentativa
Argumentos:
1 – índios e locomoção de pessoas
2 – desmatamento (?)
3 – propor utilização melhor das fontes de energias que temos disponíveis no país já construídas FALAR DAS PCHs
São Paulo, 18 de junho de 2011
Senhor Diretor da Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
Sou aluna da Escola Móbile, em São Paulo, e estou no 9o ano do ensino fundamental. Estudamos nos últimos meses, em nossa escola, quais são os meios de geração de energia elétrica, assim como seus impactos ambientais, sociais e economicos. Sendo assim, ao compreendermos a complexidade das hidrelétricas, conseguimos perceber as vantagens e desvantagens destas e o que implica a construção de uma usina hidroelétrica, sobretudo seus grandes impactos.
Dirijo esta carta ao senhor, pois penso que não há ninguém melhor do que o diretor da Aneel para refletir sobre minhas reivindicações da construção da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu. Espero, ao final da carta, sensibiliza-lo com meu ponto ao vista e convence-lo da veracidade de meus argumentos. Minha intenção é convence-lo a tomar atitudes para minimizar os inaceitáveis impactos.
Deve-se analisar, primeiramente, a complicada questão indígena que será gerada com a construção de Belo Monte. Como é sabido, existem povos indígenas de diversas etnias que habitam as regiões que serão alagadas para a construção do reservatório, essencial para o funcionamento da usina. Estas comunidades não estão sendo consideradas pelo IBAMA como impactadas diretamente pela construção de Belo Monte ( informação retirada do panfleto do Comitê Metropolitano Xingu Vivo para Sempre), o que significa que não terão direito a nenhuma indenização ou qualquer outro tipo de remuneração por seu deslocamento.
Gostaria de ressaltar que os índios, que possuem uma cultura única, acabarão por perder seus costumes e sua identidade. Sabemos como a terra de origem é valiosa para eles e ao acabar com o lugar onde moram e praticam seus