Bauhaus
As ideias teóricas do autor se formaram de fato a partir da primeira guerra mundial, mesmo já tendo um ponto de vista formado sobre arquitetura. Como todo individuo necessita de uma mudança de linha de pensamento tentando diminuir a distancia entre o idealismo da realidade, o autor sente-se em uma missão de preparar e formar arquitetos em uma nova geração com meios de produção modernos. Ele percebeu a necessidade de uma escola inovadora com uma equipe, ao mesmo tempo, independente e colaborativa com um objetivo comum, sendo completa, sem excluir nada, refletindo assim na sociedade. Em 1919 foi inaugurada a Bauhaus com o objetivo de produção industrial com padrões de qualidade sem se limitar as desvantagens das maquinas, mas sim utilizando suas vantagens, facilitando e tornando livre a experimentação e prática de ideias para confronto de conhecimento. Na pratica era um conjunto de formas de trabalho criativo interdependentes. Porém a escola não foi interpretada corretamente pela sociedade que acreditava que a escola tinha um estilo único, sendo que a escola propunha o contrário, que não fosse um estilo qualquer, mas sim uma influência no design. A produção industrial desvalorizou o dom dos artesãos e artistas, assim a boa forma e qualidade diminuíram. Os artistas e artesões não estimulavam mais sua criatividade e foram esquecidos pela sociedade, sua profissão modificou para comerciante para sua sobrevivência, seus conhecimentos pararam de ser passados para novos aprendizes. Logo, como as máquinas não seriam extintas, percebeu-se a necessidade de aliar as máquinas em prol da boa produção. A diferença entre indústria e artesanato está ligada mais na divisão de trabalho na indústria no controle dos processos de trabalho manual do que na diversidade das ferramentas de produção existentes. O trabalho coletivo resulta numa produção final maior da humanidade do que o trabalho de cada indivíduo.