Bauhaus
História da Teoria do Design
2º A2
João Madeira 2011-0391
Mara Gorrão 2011-0100
Marta Caetano 2011-0101
Samuel Saraiva 2011-0190
BAUHAUS
2010-12-03 joao___madeira@hotmail.com mara.s.c.p@hotmail.com marta.r.caetano@gmail.com samuel_samz@hotmail.com
INTRODUÇÃO
Como foi falado em aula, com o movimento Deutscher Werkbund, foram apresentadas duas linhas de pensamento opostas sobre como a arte deveria de ser encarada.
Nomeadamente no famoso discurso de Muthesius, em 1914, no congresso da
Werkbund em Colónia. Neste discurso, Muthesius defendia que a tendência artística apontava para a estandardização:
“A arquitectura e toda a esfera de actividades da Werkbund tendem para a estandardização. Só a estandardização pode restituir ao artista a importância universal que este possuía em épocas de civilização harmoniosa. Só através da estandardização
(...) como salutar concentração de forças, pode criar-se um gosto aceite por todos os lados e digno de confiança.”1
A este discurso, como sabemos, Van de Velde opôs-se, defendendo a liberdade de projectação, ou seja, valorizavando a criatividade artística:
“Enquanto existirem artistas na Wekbund opor-se-ão a qualquer cânone fixo e à estandardização. O artista é, essencialmente e intimamente, um indidualista apaixonado, um criador espontâneo. Nunca se submeterá voluntariamente a uma disciplina que lhe imponha normas ou cânones.”2
Van de Velde era então o director da escola de Artes e Ofícios de Weimar, que ele mesmo fundara, mas, como consequência da Primeira Guerra Mundial, foi obrigado a deixar o pais em 1915, nomeando assim Walter Gropius para seu sucessor.
Infelizmente tal sucessão nunca chegou a acontecer, pois a escola foi fechada. Porém, em 1919, passado um ano desde o fim da guerra, deu-se uma fusão de duas escolas. A
Academia de Belas Artes e a Escola de Artes e Ofícios, ambas em Weimar, sendo
Gropius o director escolhido e autorizado a dar-lhe o nome de Bauhaus, que significa