Bauhaus
Diferente do documentário, o capítulo em questão abre mais o contexto econômico social da época, falando sobre a industrialização e sua reação com a vida das pessoas mais pobre. Mesmo sendo questionada, a industrialização continuou a crescer e desenvolver diversos campos tecnológicos, colocando em crise as crenças da época: materialista (tudo é questão do acaso) e espiritual (tudo foi criado por um ser superior). Toda essa crise teve como aditivo forte a Primeira Grande Guerra, que rompeu com o tradicionalismo e passou a ter algo radicalmente novo, fora do contexto burguês e nacionalista, que acabou afetando também as artes. Os movimentos artísticos que surgiram então foram chamados de “Movimentos de Vanguarda”, no qual se desprenderam da natureza e de qualquer sinônimo de beleza, afrontando os meios de expressões até então convencionais, tinham repulsas por toda cultura da burguesia e por todo o mundo que eles decretaram ilusório. Este movimento queria superar a grande distancia que havia entre as artes (até então totalmente burguesas) e vida como realmente era, eliminado as diferenças entre o belo, a arte em si e a cultura de massas. Entre os diversos caminhos seguidos pelos movimentos, tentou-se colocar o dia a dia na arte, eliminando os valores burgueses da arte; unir o artista a ações políticas revolucionarias, permitindo contato com as diversas camadas de trabalhadores; integrar as artes no processo social, fazendo com que assumisse uma forma industrial de massa. Mesmo alguns movimentos revolucionários do século XIX vindo de frente com a industrialização, por volta de 1920 houve um crescente interesse pelas máquinas, mantendo um relacionamento aberto com as inovações do século. Naquela época a industrial era sinônima do movimento de vanguarda e do progresso, valendo para o futurismo, o chamado “estilo internacional”, a