Bauhaus e Ulm

Foi em 1919 que a escola de Bauhaus foi fundada sob a direcção de Walter Gropius, mas para que esta instituição se fundasse foi necessário que no ano de 1902, Henry van de Velde tivesse criado em Weimar um seminário de artes aplicadas que mais tarde se intitulava com escola de artes aplicadas. Desta forma surgiu a implantação da Staatliche Bauhaus (Casa da Construção), no mesmo local da escola das artes aplicadas, esta nova instalação gerou um grande desenvolvimento para o design. Gropius contratou artistas abstratos ou da pintura cubista como, Wassily Kandisky, Paul Klee, Lyonel Feininger, Oskar Schlemmer, Johannes itten, Georg Muche e László Moholy-Nagy. A ideia fundamental de Gropius era a de que, na Bauhaus, a arte e a técnica deveriam tornar-se uma única unidade. A técnica não necessita da arte, mas a arte necessita muito da técnica, era a frase-emblema. Devido à oposição de ideias dos docentes desta instituição, Gropius viu-se no dever de excluir Itten da lista de professores, pois este pensa de uma forma complemente diferente do que era os princípios básicos que a Bauhaus pretendia implementar. Na fase da consolidação (1923-1928), a Bauhaus tornou-se uma instituição de ensino e de produção de protótipos industriais e tinha como objectivo a criação de produtos para a população, que fossem acessíveis e tivessem alto grau de funcionalidade, contratou novos mestres e o elemento pedagógico sofreu alterações: cada estudante escolhia qual a oficina que queria trabalhar e era submetido a dois mestres, um mestre artista e outro mestre artesão. Por este meio, queria-se fomentar e desenvolver as capacidades artísticas e manuais dos alunos de forma equilibrada. Mais tarde em 1925, esta instituição foi ameaçada de dissolução pois dependia de rendimentos do governo, e este considerava as ideias da escola muito radicais para a época, agregado a esta ideia do governo, Paul Klee, Kandisnky, entre outros foram considerados comunistas e terminaram com os