Bateria de testes Vitor da Fonseca
(Vitor da Fonseca, 1975)
TONICIDADE:
1- Extensibilidade:
Membros Superiores: 4 3 2 1
Na avaliação dos membros superiores observa-se a extensibilidade dos deltóides anteriores e peitorais, através da medição, com uma fita métrica, da aproximação máxima dos cotovelos atrás das costas, sendo os cotovelos seguros pelo avaliador e a extensibilidade do punho, medindo-se a flexão máxima da mão sobre o antebraço (ângulo do punho), através da pressão leve que o observador faz do polegar em direção ao punho.
4- Se os cotovelos se tocam na exploração dos deltóides anteriores e peitorais e se consegue tocar o polegar na superfície anterior do antebraço nos extensores do punho, sem nenhuma observação de esforço e sim com disponibilidade e flexibilidade;
3- Se obtém a mesma realização descrita na cotação anterior, sendo que com uma maior resistência com sinais de esforço reconhecível;
2- Se os cotovelos não se tocam e nem o polegar, nas respectivas explorações, acusando resistência e rigidez na mobilização dos segmentos observados;
1- Se apresenta sinais óbvios de resistência ou hiperamplitude com sinais claros de hipertonia ou hipotonia, sugerindo um perfil tônico desviante.
Membros Inferiores: 4 3 2 1
Na avaliação dos membros inferiores observa-se a extensibilidade dos músculos adutores e extensores da coxa. Na observação dos adutores o indivíduo deverá manter-se sentado, com as pernas afastadas lateralmente e estendidas o máximo possível, devendo ser analisada a amplitude do afastamento de ambas as pernas e o grau de resistência por simples e suave palpação. Na observação dos extensores da coxa, avalia-se a extensibilidade do ângulo poplíteo, onde o indivíduo deverá deitar-se dorsalmente e elevar as pernas até fletir as coxas sobre a bacia, realizando a extensão máxima das pernas, deve-se analisar a amplitude da extensão das pernas e o grau de resistência e de consistência dos músculos