Baru

BARU

Nome popular: cumbaru, cumaru, coco-feijão.
Nome científico: Dipteryx alata Vog
Família botânica: Leguminosae - Papilionoideae

Árvore frutífera do Cerrado brasileiro, que possui uma castanha de excelente sabor e propriedades nutricionais. È rico em proteínas, fibras, magnésio, potássio e ferro, além de possuir alto valor energético.
É uma árvore de grande porte chegando a medir 25 metros de altura, com vida útil em torno de 60 anos. De crescimento rápido.
Tem floração de novembro á maio, apresentando flores pequenas, de coloração alva e esverdeada.
Frutificação de outubro á março, produzindo fruto tipo legume, com 5 a 7 cm de comprimento por 3 a 5 cm de diâmetro, de cor marrom-claro com amêndoa e polpa comestível, contém semente única, marrom- claro e marrom-escuro, com cerca de 2 a 2,5cm de comprimento, elipsoide brilhante.
Tem sua primeira frutificação com cerca de 6 anos, sendo este período bastante variado em função das condições de solo e água.
Possui safra intermitente com variações bruscas de intensidade de produção de frutos de um ano para o outro, tendo comercialmente uma safra boa a cada 2 anos.
O tamanho do fruto varia muito de região para região, bem como em função das condições de solo, água e genética da planta. Em média o fruto pesa 25g, sendo 30% polpa, 65% endocarpo e 5% semente.
A dispersão dos frutos é barocórica (por gravidade) e também zoocoria, pois temos, por exemplo, os morcegos que levam os frutos das árvores para pouso de alimentação, que geralmente são em outros locais, onde deixa cair, esse pouso pode ser até em outras árvores, pois foram encontrado nelas caroços ou frutos de baru com a póla consumida parcialmente, além dos morcegos, os bovinos ingerem o fruto inteiro e eliminam o endocarpo com a semente, já os macacos alimentam-se também da semente, sendo considerado mais predadores que dispersores.
Esses consumidores de polpa do baru facilitam a germinação e o estabelecimento das plântulas.
Tendo em vista que a